A Primar
Fundada em 1988 na cidade de São Paulo, a Primar Contabilidade surgiu com o sonho de Alberto dos Santos, sócio administrador e fundador, de oferecer ao mercado excelência em serviços de contabilidade, primando sempre pela confiabilidade e segurança das informações prestadas.
Fornecer atendimento diferenciado para cada cliente e situação, auxiliando na tomada de decisões para o sucesso de seu empreendimento, é sem dúvida, um dos objetivos dos serviços prestados pela Primar Contabilidade.
Hoje, nossa empresa dispõe de equipamentos de última geração e sistemas especializados para integração de todos os módulos e procedimentos internos e externos, proporcionando assim a informatização das rotinas do escritório contábil e do cliente, com total segurança e agilidade.
Contamos com sistemas de cópias de segurança atuais, que nos proporcionam maior confiabilidade a muitos imprevistos que possam ocorrer, como a perda ou destruição total dos dados sob nossa responsabilidade, e ainda, possuímos sistemas de suprimento de energia que nos permite trabalhar mesmo na falta de energia elétrica.
Missão
Oferecer aos nossos clientes excelência em serviços contábeis, com confiabilidade e segurança.
Visão
Ser referência em serviços contábeis em São Paulo.
Valores
Atendimento diferenciado
Equipe especializada
A Primar Contabilidade conta com uma equipe experiente, especializada e preparada para atender às diversas áreas que envolvem o dia-a-dia das organizações.
Confiabilidade
Além da estrutura pensada para a segurança das informações da sua empresa, a equipe Primar prioriza pela qualidade de todos os serviços contábeis.
Curiosidades
Narração dos acontecimentos relativos à técnica e à ciência da Contabilidade. A nossa história é tão antiga quanto a própria História da Civilização. Esta presa às primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à posse e de perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos. Nossa história está revestida de fatos que demostram uma evolução muito lenta no tempo, prendendo-se em sua manifestações primeiras, exclusivamente, à própria história das Contas, ou seja, fazer daquilo que se tem ou daquilo que deverá ser entregue a terceiros. Foi o pensamento do “futuro” que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc. Com o surgimento das primeiras administrações particulares aparecia a necessidade de controle, que não poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se pudesse prestar conta da coisa administrada. À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; tais informações não eram de fácil memorização quando já em maior volume, requerendo registros. Tais inscrições, de início bem rudimentares, foram consequência da vida, segundo afirma Federigo Melis. A História da Contabilidade mereceu diversas divisões, de acordo com os diversos estudiosos; segundo o Prof. Federigo Melis, divide-se em quatro períodos distintos:
1º período
História Antiga ou da Contabilidade Empírica, que vai de cerca de 8.000 anos atrás até 1202 de nossa era.
2º período
História Média ou da Sistematização da Contabilidade, que vai de 1202 até 1494;
3º período
História Moderna ou da Literatura da Contabilidade, que vai de 1494 a 1840;
4º período
História Contemporânea ou Científica da Contabilidade, que vai de 1840 até aos nossos dias.
A Historia Antiga refere-se aos estudos do registro dos fatos contábeis na Suméria, Egito, Elão etc., e termina com o aparecimento de Leonardo Fibonaci, o Pisano. A História da Sistematização formou-se no período em que a Contabilidade assumiu formas sistemáticas de registro, no século XIII, quando Luca Paciolli publica o seu famoso TRACTATUS, na Summa de Aritimatica. Segue-se a fase da literatura, com centenas de obras em todo o mundo, todas de teor prático, terminando quando Francesco Villa, em 1840, publicou a sua magistral obra que abriu o período científico. Esta época científica apresenta-nos outra faceta de grande interesse na História da Contabilidade – a fase da História das Doutrinas Contábeis, em sua forma de aparecer, evoluir, derivar ou extinguir. Atualmente o progresso científico da Contabilidade é deveras extraordinário, continuando a sua história a possuir páginas brilhantes, escritas por valorosos mestres.
DATAS COMEMORATIVAS
O Dia do Contabilista , foi instituído sob a inspiração do Senador João Lyra, em 25 de abril de 1926, ocasião em que proferiu discurso que enalteceu a Classe Contábil Brasileira.
25 de Abril | O Dia do Contabilista , foi instituído sob a inspiração do Senador João Lyra, em 25 de abril de 1926, ocasião em que proferiu discurso que enalteceu a Classe Contábil Brasileira. |
22 de Setembro | O Dia do Contador , por sua vez, foi instituído no ensejo de comemorar a criação do Curso Graduação de Ciências Contábeis pelo Decreto-Lei nº 7.988, de 22 de setembro de 1945. Sendo que a 22 de setembro de 1982, comemorou-se pela primeira vez, em Brasília-DF. |
Fonte: Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Paraná
O apóstolo Mateus, filho de Alfeu, e também conhecido por Levi, era de origem judaica. Exerceu na juventude o cargo de publicano, ou seja, o de cobrador de impostos, na cidade de Carfarnaum, estando-lhe atribuído o pelouro alfandegário. Dentro de suas atribuições – idênticas ás dos publicanos da velha Roma – estava a elaboração das escritas e formulação dos principais documentos de receita. Atraído pela palavra de Cristo, Mateus deixou o telônio e dedicou-se à evangelização, deixando uma grande obra como escritor evangelista. Proclamado “Celeste Patrono dos Contabilistas” em 06 de agosto de 1953, por iniciativa dos Colégios de Contabilistas italianos. São Mateus é venerado pela igreja, como mártir, em 21 de setembro, dia que os contabilistas devem consagrar ao santo Padroeiro.
Fonte: Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Paraná
A obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade. A obra de Pacioli não só sistematizou a Contabilidade, como também abriu precedente que para novas obras pudessem ser escritas sobre o assunto. É compreensível que a formalização da Contabilidade tenha ocorrido na Itália, afinal, neste período instaurou-se a mercantilização sendo as cidades italianas os principais interpostos do comércio mundial.
Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à prática da Contabilidade por um indivíduo qualquer. O governo passou a somente reconhecer como contadores pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão. A importância da matéria aumentou com a intensificação do comércio internacional e com as guerras ocorridas nos sécs. XVIII e XIX, que consagraram numerosas falências e a conseqüente necessidade de se proceder à determinação das perdas e lucros entre credores e devedores.
Fonte: Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Paraná
Bastão entrelaçado com duas serpentes, que na parte superior tem duas pequenas asas ou um elmo alado. Sua origem se explica racional e historicamente pela suposta intervenção de Mercúrio diante de duas serpentes que lutavam, as quais se enroscavam em seu bastão. Os romanos utilizaram o caduceu como símbolo do equilíbrio moral e da boa conduta; o bastão expressa o poder; as duas serpentes, a sabedoria; as asas, a diligência; o elmo é emblemático de pensamentos elevados.
O caduceu é na atualidade a insígnia do bispo católico ucraniano. Do ponto de vista dos elementos, o caduceu representa sua integração, correspondendo o bastão à terra, as asas, ao ar; as serpentes à água e ao fogo (movimento ondulante da onda e da chama). A antigüidade do símbolo é muito grande e encontra-se na Índia gravado nas lápides de pedra denominadas “nagakals”, uma espécie de ex-votos que aparecem à entrada dos templos. Erich Zimmer deriva o caduceu da Mesopotâmia, onde o vê no desenho da taça sacrifical do rei Gudea de Lagash (2.600 a.C.). Apesar da longínqua data, o autor mencionado diz que o símbolo é provavelmente anterior, considerando os mesopotâmicos as duas serpentes entrelaçadas como símbolo do Deus que cura as enfermidades, sentido que passou à Grécia e aos emblemas de nossos dias. Do ponto de vista esotérico, a vara do caduceu corresponde ao eixo do mundo e suas serpentes aludem à força Kundalini que, segundo os ensinos tântricos, permanece adormecida e enroscada sobre si mesma na base da coluna vertebral (símbolo da faculdade evolutiva da energia pura).
Segundo Schneider, os dois S formados pelas serpentes correspondem à doença e à convalescença. Em realidade, o que define a essência do caduceu é menos a natureza e o sentido de seus elementos que sua composição. A organização por exata simetria bilateral, como a balança de Libra, ou na triunidade da heráldica (escudo entre dois suportes) expressa sempre a mesma idéia de equilíbrio ativo, de forças adversárias que se contrapõem para dar lugar a uma forma estática e superior. No caduceu, este caráter binário equilibrado é duplo: há serpentes e asas, pelo que ratifica esse estado supremo de força e autodomínio (e, conseqüentemente, de saúde) no plano inferior (serpentes, instintos) e no superior (asas, espírito). A Antigüidade, inclusive a grega, atribuiu poder mágico ao caduceu. Há lendas que se referem à transformação em ouro de tudo o que era tocado pelo caduceu de Mercúrio (observe-se a antecipação que a associação dos nomes determina, com respeito à alquimia) e a seu poder de atrair as almas dos mortos. Mesmo as trevas podiam ser convertidas em luz por virtude desse símbolo da força suprema cedida a seu mensageiro pelo pai dos deuses.
Pesquisa efetuada por: Luiz Carlos Vaini
Bibliografia: Juan-Eduardo Cirlot – Dicionário de Símbolos (Editora Moraes)
O que de fato significam os símbolos, quando se referem ao nosso exercício profissional, é matéria de nosso interesse. O anel do Contabilista é sempre motivo de interrogação sobre seu verdadeiro significado. Sabemos que a interpretação é sempre um risco, mas a imaginação supre e compensa, quando nos permite dar sabor de dignidade ao que conosco carregamos. A simbologia do nosso anel perde-se na noite dos tempos, mas muito dela ainda resta para comentarmos e buscarmos em seus verdadeiros significados.
O anel do profissional da Contabilidade simboliza e exterioriza o compromisso, a aliança, a união do profissional com o conhecimento científico contábil, o campo do saber, e sua disposição de aplicá-lo em benefício da comunidade em que vive, engrandecendo e valorizando sua profissão, e enaltecendo sua pátria. Ele se explicita à sua condição, traz-lhe a subserviência às normas científicas e a vinculação do seu comportamento aos preceitos da ética e da moral.
A Simbologia do Anel de Grau
Símbolos são lembranças de conceitos. Diz um antigo ditado que um símbolo vale mais que cem palavras. Nas profissões os anéis representam os graus que conseguimos, ou seja, evidenciam que nos qualificamos em determinado campo do conhecimento. Como a aliança representa a constituição matrimonial, e os escudos representam as agremiações ou entidades, da mesma forma, os anéis são peças representativas, e enquanto “anéis de grau”, eles identificam as profissões que dependem de estudos.
Atuando em uma das mais antigas profissões do mundo (a Contabilidade já era exercida na Suméria há quase 6.000 anos), o contabilista também criou o seu anel. No Brasil, ele vem desde o tempo dos “peritos-contadores” (há mais de 50 anos), e desde seu aparecimento possui as seguintes características:
a. estrutura em ouro;
b. pedra principal cor de rosa forte (rubislite);
c. ladeando a pedra principal, dois brilhantes, um em cada flanco;
d. em uma lateral a tábua da lei em platina ou ouro branco;
e. em outra lateral o caduceu estilizado em platina ou ouro branco.
Todos esses componentes formam um agregado e possuem um significado, ou seja, eles são simbólicos. As interpretações variam, mas as que conhecemos e admitimos, passam a prevalecer. Em verdade tudo vem de uma tradição, de um costume, e não de um dever ou obrigação. Símbolos não são normas compulsórias, a não ser, quando integrantes de um complexo interpretativo como os idiomas e os teoremas.
A Pedra Cor de Rosa (Rubislite)
A tradição deu ao anel do contabilista a identificação central, por sua pedra cor de rosa forte. Classificada como semipreciosa, ela possui estrutura hexagonal, apresenta índice de 7,5 a 8 na escala de dureza de Mohs (que varia de 1 a 10). Quando apareceu, a profissão ainda não estava dividida em técnicos e contadores. Eram só peritos-contadores e, posteriormente, contadores (a última turma, antes da divisão, foi formada no final da década de 40 do atual século XX).
Tal pedra é um silicato hidratado de alumínio, ferro, magnésio e potássio e tem a cor rosada mais forte. O nome RUBISLITE vem da Escócia, do termo Rubislaw e foi dado por Heddle em 1879. A cor eleita provém da semelhança com a do Direito _ o Rubi _ dadas as ligações doutrinárias que no início do século existiam entre a Contabilidade e o Direito, a ponto do anel ter de um lado a Tábua da Lei, e do outro, o Caduceu.
Naquela época, predominavam no Brasil as aulas de Carlos de Carvalho, com forte influência personalista. Aprendia-se a definição de patrimônio como “conjunto de bens, direitos e obrigações”. Portanto, predominava a corrente personalista. As explicações científicas eram buscadas na vizinhança, ou seja, no Direito.
Os próprios conceitos de “débito” e “crédito”, que ainda hoje utilizamos, surgiram de uma extensão dos registros de contas pessoais do meu e do seu. Na baixa Idade Média, ensinava-se o processo da partida dobrada, a partir do conceito jurídico: “faça de conta que essa caixa é uma pessoa que você debita por tudo que a entrega, e credita por tudo que dela recebe”. Assim, está registrada na obra de Luca Pacioli, a forma de ensinar a debitar e creditar, em 1494, há meio milênio passado.
A influência da força jurídica predominou nas mais fortes correntes doutrinárias, mesmo na era científica, surgida no século XIX. Embora a corrente personalista tenha sido ultrapassada pelas teorias modernas do controlismo de Fábio Besta, do patrimonialismo de Masi, do aziendalismo de Zappa, até hoje, por inacreditável que pareça, ainda estamos a emitir algumas normas pautadas na ciência jurídica.
Alega-se que essa passagem do antigo domínio do Direito para as correntes materialistas, com a adoção do título de contador para Bacharéis, Mestres e Doutores, deu origem à mudança da cor da pedra para um azul forte, bem escuro. O uso das duas cores passou, inclusive, a admitir, para alguns, que a rosa se conservaria para os técnicos, e a azul, para os contadores.
Teríamos, nessa hipótese, duas pedras, para os dois graus respectivos: o médio e o superior. Há, ainda, quem admite que o anel é privativo de quem diploma-se no curso superior e que os técnicos não teriam direito a tal prerrogativa. Seja como for, a pedra simboliza essa afinidade com a lei e tem sua cor próxima a de uma profissão dedicada às leis, com fortes ligações com a Contabilidade.
Entretanto, a tradição ainda está a conservar a pedra rosa como a predominante (Rubislite). As preferências têm ditado o uso, e a tradição pesa, ainda, a favor da pedra cor de rosa forte, pois assim era antes da segmentação, quando só haviam contadores.
Os Brilhantes
Os brilhantes que ladeiam a pedra principal não são privilégio da nossa profissão. Todos os anéis de grau possuem os brilhantes. Atribui-se a isto o símbolo do “valor cultural”, associado ao “maior valor das pedras preciosas”. É a nobreza da natureza, lapidada: o diamante que virou brilhante, a pedra bruta que virou pedra polida, luzente, e a mais nobre de todas as pedras.
Tal simbologia é antiga. Comparou-se sempre o homem sem instrução com a pedra bruta, e depois de receber a luz da sabedoria, com a pedra polida. Muita literatura tem se dedicado a tal comparação (como a interessante obra do Dr. Getúlio Gadelha Dantas: “Fragmentos da Pedra Bruta”, editada pela LEMI, em Belo Horizonte, s/data), por ser realmente significativa no campo simbólico.
Admitimos, pois, como aceitável e muito adequada a inserção dos brilhantes para significar o polimento cultural no anel que representa o grau de cultura. Os símbolos do “polimento do homem” e da “expressividade do valor de tal polimento” representam a natureza de sua qualidade e a grandeza de sua importância no contexto cultural.
Fonte: Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Maranhão
A origem de Mercúrio provém da mitologia grega, na qual tinha o nome de Hermes (os romanos absorveram a mitologia grega). Mercúrio, deus de rara importância, era filho de Júpiter, o mais importante de todos (Zeus, na mitologia grega).
Na classificação mitológica, inclui-se Mercúrio entre as divindades celestiais (existem as da água, as do fogo etc.).
A divindade máxima confiara a ele a gestão de riqueza, naquela época, representada, em sua máxima expressão, pelo gado (pecúnia, daí a expressão pecuniário).
Protegia o tráfego, os comerciantes, os pastores e aqueles que, não possuindo recursos, pilhavam dos ricos.
Por simbolizar grande potência de inteligência e habilidade, os literatos de Roma fizeram de Mercúrio o seu protetor (Mercuriales Viri).
Em Roma, faziam-se festas especiais a tal deus denominadas Mercuriais.
A quarta-feira passou a ser, também, o dia de Mercúrio (Mercoledi, no italiano, Miercoles, no espanhol etc.).
O templo de Mercúrio ficava no centro de Roma, perto do Circus Maximus (estádio monumental, que abrigava cerca de 200.000 espectadores e que se situava entre os montes Palatino e Aventino, onde só se realizavam corridas).
Desde sua infância, Mercúrio manifestara-se um gênio, dotado de rara inteligência e perspicácia.
Atribui-se a ele, ainda criança, a invenção da lira e da flauta (daí, acredita-se, possa ter proveniência a expressão lira dos poetas, em razão de terem sido estes protegidos de Mercúrio, ao tempo de Roma).
Só adulto, entretanto, é que se tornaria possuidor do Caduceu. Mercúrio negociou o Caduceu com o deus do Sol e da Profecia, Apolo, que era seu irmão.
Dando a lira a Apolo, este entregou-lhe o Caduceu em troca (segundo narra o poeta Virgílio, na Eneida, livro IV).
Como irmãos, sempre se presentearam e trocaram objetos valiosos.
Igualmente, segundo a mitologia, certa ocasião, Mercúrio, muito menino ainda, para mostrar sua habilidade, conseguiu esconder algumas ovelhas de Apolo, atando ramos à cauda dos animais para que apagassem as marcas do trajeto.
Tal feito, embora tivesse gerado reclamações, foi, todavia, considerado, por sua mãe Maya, prova de inteligentíssima peraltice.
Mercúrio era o mais ocupado de todos os deuses, ou seja, o que mais encargos possuía, por sua extrema habilidade e variados poderes, trabalhando, pois, intensamente.
Consta, ainda, que seu capacete (denominado Pétaso), o tornava invisível, o que lhe permitia avaliar atitudes e exercer controles sobre a ação de todos, oferecendo-lhe extremos poderes.
Esta é a razão pela qual Mercúrio era o principal intérprete das vontades de Zeus e dos deuses do céu, fazendo cumprir as vontades supremas.
Sua participação no dilúvio, na história de Ulisses, o grande herói grego, na derrota e morte do monstro Argos, na condução de Dionísio, e tantos outros feitos, fizeram dele um personagem ímpar nas narrações mitológicas.
Por haverem evocado sua proteção, os literatos romanos tiveram oportunidade de muito homenagear o seu deus e, por isso mesmo, muito imaginar sobre ele.
Uma das mais belas estátuas, que representam mercúrio, encontra-se em Florença, na Itália, e foi esculpida por Giambologna, fazendo parte da coleção do Palazzo Bargello. Mas, outras obras foram feitas para homenageá-lo, desde a antigüidade clássica, há quase dois milênios e meio.
Fonte: Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo